Exército resiste à pressão de Bolsonaro contra vacinação da tropa

O comando do Exército determinou que os militares só retornem ao trabalho presencial, após 15 dias que tenham tomado a segunda dose da vacina contra covid- 19. As diretrizes para o combate à pandemia também estabelecem distanciamento físico e máscaras de proteção facial. O Exército também determinou a proibição de espalhar fake news relacionados ao vírus.
No último sábado (08/01), Bolsonaro disse que tinha se encontrado com o comandante do Exército, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, e que estava “tudo resolvido”.

“Não tem mudança. Pode esclarecer. Hoje tomei café com o comandante do Exército. Se ele quiser esclarecer, tudo bem, se ele não quiser, tá resolvido, não tenho que dar satisfação para ninguém de um ato como isso daí. É uma questão de interpretação”, afirmou.

“Na verdade, (a recomendação de vacinação) não foi do Exército, foi da Defesa (o ministério). Dava dúvida na questão de exigir ou não a vacina”, disse o presidente, durante a festa de aniversário do advogado-geral da União, Bruno Bianco, em Brasília. “Não há exigência nenhuma. Eu sou democrata. Já tive notícias… Duas estatais que queriam já aplicar sanções em servidores que não fossem vacinados. Aí é simples”, emendou o chefe do governo.

Apesar da insatisfação do presidente, o comando do Exército não voltou atrás na decisão e a determinação deverá ser obedecida.

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