A enxaqueca não é uma simples dor de cabeça, ela é uma doença crônica que compreende um desequilíbrio químico no cérebro. Esse desequilíbrio envolve hormônios e substâncias denominadas peptídeos. Resulta, de uma série de outros desequilíbrios neuroquímicos decorrentes do estilo de vida e hábitos do portador da doença, e também de uma predisposição genética.
No programa Saúde No Ar desta quinta-feira (18) o tema foi esclarecido pela neurologista Luciana Barberino . A médica explicou que os principais sintomas da doença são enfraquecimento do corpo, sensibilidade da visão, alteração da fala, queda de humor e fortes dores na cabeça.“ O paciente só é diagnosticado com a enfermidade após sentir os mesmos sintomas por pelo menos cinco vezes ao longo da vida”, informou Luciana.
Uma ouvinte identificada como Conceição questionou se fatores externos podem contribuir e qual a duração dos sintomas. Luciana explicou que é importante tratar o mais rápido possível os sintomas. E confirmou que alimentos gordurosos, estresse, jejum prolongado e uso de bebida alcoólica influenciam. Ela disse ainda, que algumas mulheres sofrem com enxaqueca somente no período menstrual e que há tratamento.
“ Durante a aura, ou período de crise da doença, os pacientes podem desencadear até um acidente vascular cerebral (AVC)”. O uso excessivo de analgésico, ou combinados podem desencadear uma cronificação da dor e gerar outros problemas de saúde.
Tratamento- Há medicamentos específicos que controlam os sintomas. Pacientes com crises esporádicas é recomendável realizar prevenção. Mas na maioria dos casos não há cura.
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