O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) formou maioria pela condenação e consequente inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nesta sexta-feira (30). O julgamento foi retomado com o voto da ministra Cármen Lúcia, votando a favor da inelegibilidade. Em seguida, o ministro Kassio Nunes, votou contra a inelegibilidade.
O ministro Relator da ação, ministro Alexandre de Moraes, votou a favor da inelegibilidade.
Antes mesmo da leitura de uma síntese do voto, a ministra adiantou que se manifestaria pela condenação de Bolsonaro. Dessa forma, o placar final ficou em 5 a 2 em favor da inelegibilidade de Bolsonaro.
Para o ministro Benedito Gonçalves, relator da Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) 0600814-85 no TSE que tornou Bolsonaro inelegível, o ex-presidente usou “símbolos da Presidência da República como arma institucional”, valendo-se de seu cargo, “com manifesto desvio de finalidade, para obter vantagens no processo eleitoral” e antagonizar com o TSE.