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Ex-diretor da Anvisa alerta sobre variante Índiana “Se chegar, teremos uma onda braba”

Ex-diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, o médico sanitarista Gonzalo Vecina, ressaltou que o Brasil precisa tomar cuidado com a nova variante que cresce na Índia; de acordo com ele, o país precisa reforçar as medidas de distanciamento social; bem como controlar o fluxo nos aeroportos, a fim de atrasar a chegada de novas variantes do coronavírus.

Durante entrevista ao canal de CartaCapital no YouTube, o especialista afirmou que considera mais provável que o Brasil mergulhe em uma terceira onda da Covid-19 do que em um ‘platô’; ou seja, uma estabilidade nos registros de casos e mortes pela doença.

“Nós tivemos uma participação da P1, a variante desenvolvida em Manaus, que dissemina muito rapidamente a doença. Não chegou com força, mas já estão no Brasil as variantes inglesa e sul-africana. E os indianos estão produzindo alguma coisa muito explosiva lá. Por que está ocorrendo aquela explosão de casos na Índia, que também é um país que não faz isolamento social e tem um presidente também negacionista? Provavelmente essa explosão se deve a uma nova variante. Parece que foi identificada uma variante que tem três transformações importantes. Quanto tempo demora para uma variante dessas chegar ao Brasil?”, questionou Vecina. “Temos um relacionamento comercial importante com a Índia. Que medidas estamos tomando para diminuir a probabilidade de circulação dessas variantes no Brasil? Nenhuma.”

De acordo com ele, “Se chegar uma variante dessas novas, teremos uma onda braba. Esta terceira onda certamente vamos ver. Infelizmente não vamos parar no platô”. Diante disso, avalia Vecina, o Brasil não pode abrir mão de impor um lockdown, mas com “categoria e planejamento”.

 

 

 

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