Muita gente conhece e aprecia os refrigerantes e refrescos em pó, mais conhecidos no Brasil pelo nome dos primeiros produtos vendidos no país. Na Bahia, por exemplo, poucos são os que não conhecem o Q-Suco, um dos primeiros refrescos em pó a ser comercializado. Agora, a novidade é o álcool em pó , que foi legalizado nos Estados Unidos no início deste ano, mas que está gerando contestações em alguns estados que já proibiram a venda do produto.
A questão levou pesquisadores da Universidade de Michigan (EUA) a realizar uma pesquisa nacional para verificar como os adultos veem o caso, uma vez que a expectativa é que a droga lícita atinja sobretudo a população mais jovem.
Segundo o médico Matthew Davis, coordenador do estudo, “os fabricantes do produto alegam que o álcool em pó dará mais comodidade para as pessoas que gostam de estar ao ar livre e querem carregar menos peso ao viajar,” relata.
Porém não é isso que os resultados mostram. Conforme as pesquisas, 60% dos adultos ouvidos são a favor da proibição total do álcool em pó, enquanto uma parcela ainda maior, 84%, quer a proibição das vendas on-line do produto.
Além disso, 85% dos adultos concordam que o marketing para o álcool em pó deve ser restrito nas redes sociais, que alcançam mais os jovens.
“Sabendo que vários estados estão considerando uma legislação sobre o álcool em pó, nossa pesquisa avaliou a opinião do público sobre este novo produto. A maioria dos adultos concorda que o álcool em pó pode significar problemas para os jovens,” resumiu Davis.
Entretanto, o assunto ainda não é bem conhecido. Apenas um terço dos adultos ouvidos na pesquisa já havia ouvido falar sobre o álcool em pó, o que exigiu que todos os participantes recebessem informações – prós e contras – sobre o produto antes de responderem as perguntas.
Fonte : Diário da Saúde
A.V.