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EUA aprova edição genética para tratar anemia falciforme

A  FDA, ógão sanitário nos EUA, equivalente a Anvisa no Brasil, aprovou pela primeira vez um tratamento considerado revolucionário: a edição genética.

Anemia falciforme é uma doença hereditária (passa dos pais para os filhos) caracterizada pela alteração dos glóbulos vermelhos do sangue, tornando-os parecidos com uma foice, daí o nome falciforme. Essas células têm sua membrana alterada e rompem-se mais facilmente, causando anemia.

A terapia foi aprovado para combater a anemia falciforme. A doença  afeta cerca de 100 mil americanos.

No Brasil, entre 2014 e 2020, foram registrados 3,78 casos a cada 10 mil bebês nascidos vivos.

A edição genética  modifica o DNA das células-tronco do paciente para que produzam glóbulos vermelhos saudáveis. As cientistas que desenvolveram a técnica de edição genética ganharam o Prêmio Nobel de Química em 2020.

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