Um estudo americano vai testar remédios de câncer em paciente que não respondem aos tratamentos existentes. A finalidade é testar drogas de última geração que já estão no mercado, mas que não são propriamente indicadas para os casos dos pacientes. A experiência pretende ampliar o protocolo de uso de medicamentos aprovado pelo FDA (órgão norte-americano que aprova novos remédios e alimentos, na sigla em inglês).
Lançado no último congresso da ASCO – Sociedade Norte-Americana de Oncologia Clínica, na sigla em inglês -, em Chicago, nos Estados Unidos, recentemente, o estudo, conta com o patrocínio de cinco grandes farmacêuticas.
A pesquisa tem como objetivo também desburocratizar as pesquisas clínicas atraindo um maior número de pacientes para o teste de medicamentos. A análise será destinada para pessoas diagnosticadas com tumores sólidos, mieloma múltiplo ou linfomas não-Hodgkin.
Batizado de TAPUR, o estudo vai coletar informações sobre a toxicidade e atuação contra tumores dos medicamentos que já estão disponíveis no mercado norte-americano. De acordo com o presidente da ASCO, Peter Paul Yu, os oncologistas geralmente usam terapias aprovadas para alguns tipos de câncer em pacientes com outros tipos de câncer, mas raramente esse conhecimento é organizado e disseminado. Peter ainda enfatiza que esse estudo vai documentar a experiência do mundo real e vai descrever a eficácia desses novos testes.
Para a pesquisa, não há até o momento informações sobre os números de pacientes que serão envolvidos, todavia, há menos 13 medicamentos, que combatem 15 tipos diferentes de genomas variantes serão fornecidos pelo estudo a custo zero. Comitês para organizar os dados clínicos e avaliar os casos junto aos representantes dos pacientes e seus oncologistas, serão criados nos próximos meses.
Fonte: UOL – Chicago (EUA)
L.O.