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Estudo sugere intervalo de 8 semanas entre doses da Pfizer contra cepa delta

Estudo revela que um intervalo maior entre a 1ª e a 2ª dose da vacina da Pfizer contra a covid-19 estimula o sistema imunológico do corpo humano a produzir mais anticorpos para combater a doença. Dessa forma, a pesquisa pode orientar os países a definir estratégias de imunização contra a variante Delta.

Segundo os cientistas responsáveis pelo artigo; a eficácia da 1ª dose de vacina cai bruscamente quando o paciente é exposto à variante delta. Contudo, o imunizante tem alta eficácia contra a cepa depois de aplicada a 2ª dose.

De acordo com os pesquisadores, os níveis de anticorpos neutralizantes da doença se mostraram “duas vezes mais altos após o intervalo mais longo [entre as doses], quando comparados com o intervalo mais curto“.

Além disso, a analise revela os níveis de células T dos voluntários analisados eram 1.6 vezes mais baixos com um intervalo maior entre as aplicações; quando comparados com o intervalo programado de 3 a 4 semanas.

Contudo, os pesquisadores afirmam que, seja com intervalo curto ou longo, o imunizante da Pfizer mostrou uma forte resposta de anticorpos contra o coronavírus e produção de células T.

Ainda em 2020, o Reino Unido aumentou o intervalo das doses para 12 semanas. No momento, com o avanço da variante Delta, o país diminuiu o espaçamento das doses para 8 semanas. O objetivo é que a população tenha uma proteção maior e mais rápida contra a nova cepa. Já no Brasil, a vacina da Pfizer é aplicada com um intervalo de 12 semanas.

Contudo, o laboratório farmacêutico responsável pela fabricação da vacina, por outro lado; já alertou ainda não haver evidências científicas suficientes para apoiar o aumento do intervalo entre as doses.

 

 

 

 

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