Pesquisa, realizada por pesquisadores da Scripps Research, na Flórida, EUA, revela a relação entre o colesterol e a produção de uma das proteínas associadas ao Alzheimer; chamada de beta-amiloide (Aβ).
Dessa forma, o estudo auxilia a esclarecer como a doença; que segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), acomete cerca de 35,6 milhões de pessoas no mundo; bem como possui mais de 1 milhão de casos no Brasil está diretamente ligada ao acúmulo anormal dessas proteínas, que atuam como receptoras de sinais químicos no cérebro.
De acordo com o estudo, com a observação de uma outra proteína, a apolipoproteína E (apoE), que atua diretamente no transporte do colesterol para os neurônios, facilitando a produção da Aβ na membrana externa dessas células. Assim, o bloqueio do fluxo de colesterol seria capaz de impedir esse contato, evitando efetivamente a produção dessas proteínas.
Além disso, segundo o estudo, a Aβ pode se aglomerar formando grandes emaranhados de “placas” nas membranas celulares dos neurônios; o que atrapalha na transmissão dos sinais nervosos e pode desencadear a perda de memória, uma das principais características da doença.
Desse modo, os pesquisadores ressaltam que a apoE, que carrega o colesterol para os neurônios, também influencie no risco de Alzheimer; afirmou o coautor do estudo e professor associado do Departamento de Medicina Molecular da Scripps Research, Scott Hansen.