Uma pesquisa conduzida pelo Pennington Biomedical Research Center, pela Harvard T.H. Chan School of Public Health e pelo Brigham and Women’s Hospital, em Boston com um grupo de pesquisadores focados em obesidade identificou, seis comportamentos que mais fazem a diferença na perda de peso
As 811 pessoas que participaram do estudo foram divididas em quatro grupos. Um foi designado para seguir uma dieta baixa em gordura e proteína. Outro manteve uma dieta alta em gordura e proteína. O terceiro grupo aderiu a uma dieta alta em gordura, mas baixa em proteína, e o quarto fez uma dieta baixa em gordura, mas alta em proteína. Os quatro grupos foram designados a consumir quantidades variadas de carboidratos, variando de 35% das calorias da dieta até uma dieta que era 65% carboidrato. Todas as quatro dietas eram baixas em calorias e gordura saturada.
01 Pessoas que aumentaram significativamente a quantidade de proteína perderam muito mais peso do que as pessoas que não o fizeram.
02 – As pessoas que aumentaram mais a ingestão de fibras durante os primeiros seis meses do estudo perderam aproximadamente 10 quilos – quase o dobro da quantidade perdida pelas pessoas que adicionaram a menor quantidade de fibras às suas dietas.
03 – As pessoas que consumiram menos alimentos ultraprocessados perderam uma média de 8,2 quilos durante o estudo, enquanto aquelas que comeram mais alimentos ultraprocessados perderam cerca de 5,2 quilos.
04 – Os pesquisadores descobriram que as pessoas que comeram uma variedade maior de alimentos nutritivos perderam significativamente mais peso e tiveram maiores reduções nas medidas da cintura e na gordura corporal.
05 – As pessoas que tiveram os maiores aumentos na atividade física mantiveram a perda de peso durante os dois anos do estudo, enquanto as que tiveram os menores aumentos na atividade física acabaram recuperando o peso perdido.
06 – As pessoas que sofriam de insônia e outros problemas de sono tiveram o triplo de probabilidade de não conseguir perder peso. Pesquisas anteriores mostraram que, quando não dormimos bem, isso pode desencadear alterações cerebrais e hormonais que nos levam a desejar e comer em excesso alimentos ricos em gordura e açúcar.
Fonte: Estadão