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Estudo avalia riscos do tratamento com testosterona para o coração

Uma analise publicada na revista The Lancet Healthy Longevity nesta quarta-feira (8); diz que a terapia de reposição de testosterona parece segura a curto e médio prazos para tratar uma condição causada pela deficiência do hormônio sexual masculino.

De acordo com o estudo, as descobertas sugerem que os homens que recebem testosterona para tratar o hipogonadismo, caracterizado pelo mau funcionamento dos testículos; não correm risco mais elevado de ataque cardíaco, derrame e outros eventos cardiovasculares a curto e médio prazos do que os homens que não recebem tratamento com o hormônio.

A terapia de reposição de testosterona é o tratamento padrão para o hipogonadismo, que pode causar disfunção sexual; enfraquecimento dos ossos e dos músculos e redução da qualidade de vida. Os fatores de risco para a condição incluem o envelhecimento, uma vez que os níveis de testosterona diminuem com a idade, obesidade e diabetes.

Apesar de o tratamento ser amplamente utilizado, a segurança cardiovascular com a reposição de testosterona permaneceu até agora incerta devido a achados inconsistentes. Dessa forma, para o estudo, os autores realizaram uma revisão sistemática identificando 35 ensaios clínicos publicados desde 1992, dos quais 17 forneceram dados de participantes individuais.

Bem como analise “às cegas” realizada por dois médicos independentes permitiu a classificação de cada evento cardiovascular; permitindo uma investigação mais robusta da segurança cardiovascular do tratamento com testosterona. Os pesquisadores realizaram, então, uma meta-análise usando dados de participantes individuais de 17 estudos; e uma outra meta-análise integrando esses dados com as informações agregadas fornecidas pelos 18 estudos que não disponibilizaram dados de participantes individuais.

 

 

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