Instituições do porte do Instituto do Coração (InCor), em São Paulo, da Rede Sarah Kubitschek e do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), no Rio de Janeiro, três referências nacionais na área de reabilitação física, começam a incluir nas suas rotinas de maneira sistemática e definitiva a prática de estimular nos pacientes o fortalecimento da esperança, do otimismo, do bom humor e da espiritualidade.
Um trabalho publicado na edição da revista científica BMC Câncer sugere que o otimismo é um fator de proteção contra o câncer de mama. “Verificamos que mulheres expostas a eventos negativos têm mais risco de contrair a doença do que aquelas que apresentam maiores sentimentos de felicidade e positivismo”, explicou Ronit Peled, da Universidade de Neguev, de Israel, autor da pesquisa.
Nos Estados Unidos, O Instituto Nacional do Câncer e a renomada Clínica Mayo, entre outros centros integra esse conceito que é incorporada a filosofia de trabalho, ,
A adoção desta postura teve origem primeiro na constatação empírica de que atitudes mais positivas traziam benefício aos pacientes. A ciência já sabe que a emoção pode influenciar negativamente ou positivamente na recuperação de paciente com qualquer tipo de doença.
Os médicos percebiam que os doentes apoiados em algum tipo de fé aumentavam as chances de recuperação.