O presidente da Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial (CBDL)Carlos Eduardo Gouveia, disse em entrevista que autotesteAMP seria uma ferramenta importante para ajudar a desafogar centros de saúde em momentos de grande disseminação de doenças.
De acordo com o especialista a procura da população em farmácias e laboratórios por testes de Covid-19 foi um movimento que “não tinha como prever”. “Foram 87 mil testes feitos na última semana de novembro nas farmácias, contra 553 mil nas mesmas farmácias na primeira semana de janeiro”.
“Nesse sentido, o autoteste vem como um complemento, principalmente para efeito de triagem. Ele visa a trazer uma informação precoce, o mais precoce possível, para uma pessoa que teve contato com alguma pessoa possivelmente infectada, ou que tenha algum sintoma, preocupação, ou que quer visitar um parente mais idoso, vulnerável”.
Além disso, o especialista ressalta que o Brasil já tem tecnologia suficiente para incorporar os autotestes em um sistema de notificações para o governo; com obtenção de dados sobre a pandemia, mas implementar isso levaria tempo.
O Ministério da Saúde já solicitou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberação do autoteste para diagnóstico da covid-19.
“A mensagem é que o autoteste é uma ferramenta de apoio e não substitui o diagnóstico do profissional de saúde”; apontou Cruz, em entrevista ao jornal Estado de S. Paulo. “A pessoa deve fazer o teste e, caso esteja com sintomas, deve ir ao posto de saúde ou hospital se certificar do diagnóstico”, completou.
Contudo, até o momento não possui autorização no Brasil para a venda de exames de antígeno para realização em casa. A coleta do autoteste acontece através de amostra do material no nariz com o cotonete ou por saliva, porém tem sensibilidade menor do que outros exames (como o PCR) e está sujeito ao erro do paciente não treinado para executar o procedimento.
Fonte: CNN Brasil
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