Entenda as fases da vida do seu cão

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Entenda as fases da vida do seu cão

Você sabe como entender o comportamento do seu cão? O etólogo ( profissional que estuda o comportamento animal) Bruno Tausz, explica as diversas fases pelas quais o animal passa que vai do período de gestação até a velhice, e orienta como tratar o animal para que ele seja uma companhia agradável e feliz no site Site Saúde Animal.

Segundo Tausz, a duração da gestação canina é de nove semanas, e logo após o nascimento, os caninos, antes mesmo de abrirem os olhos e os ouvidos, conseguem, arrastando-se, encontrar as tetas da mãe, pelo faro. Em cerca de três minutos, já estão se alimentando por conta própria.

Aos dez dias os cachorros (filhotes de cão) começam a abrir seus olhos e ouvidos. A esta altura, já estão caminhando, com dificuldade, mas caminhando. Aos vinte e dois dias os dentinhos e as unhas dos filhotes começam a espetar e arranhar as tetas da mãe e, em razão disso, ela começa a evitar que eles mamem. Até esse momento as mães limpam seus cachorros lambendo os excrementos.

As fêmeas caninas parem uma ninhada de, em média, seis filhotes. Quando atingem a idade de trinta e cinco dias os caninos já ensaiam as primeiras brincadeiras de luta, que os torna muscularmente aptos a sobreviver (quando na floresta). Em torno dos quatro meses e meio se inicia a segunda dentição da espécie canina. Caem os dentes decíduos (de leite) e germinam os dentes da dentadura definitiva.

Esta, de acordo com o etólogo, é a fase da vida mais importante para os caninos. É o período de “imprinting“, ou seja, da implantação do código de ética, portanto crucial na formação do caráter. Esse período vai até os seis meses quando termina a segunda dentição e se inicia a adolescência. Nessa fase, o cão que toma surras para aprender vai sedimentar um sentimento que, dependendo do temperamento (bagagem genética), poderá se submeter totalmente, tornando-se um cão tímido de companhia desagradável ou agressivo e de companhia insuportável. Nos humanos, essa fase corresponde ao período compreendido entre os oito e os treze anos, quando começa a adolescência.

“A adolescência canina vai, para os cães de grande porte, dos cinco meses e meio aos quatorze meses e, nos de pequeno porte, até os doze. É o período em que o cão cresce desordenadamente, se torna desajeitado e, no qual, se processam as grandes mudanças de comportamento.  A juventude canina tem, relativamente, um tempo maior do que a humana. Para os cães de pequeno porte como o poodle, pinscher, beagle etc. vai dos doze aos trinta e seis meses (3 anos). Para os cães de grande porte vai dos quatorze aos vinte e quatro meses (dois anos.)”

-O período mais longo tanto para os humanos quanto para os caninos -afirma Bruno-é a maturidade que vai desde os três até os oito anos, início da terceira idade.   É a fase da vida, tanto para os cães quanto para os homens na qual, passada a fase do aprendizado lecionado, se adquire e se acumula a experiência. Os cães que tiveram uma adolescência com fartura de amor e carinho e que tiveram pais humanos com paciência suficiente para explicar as regras do nosso comportamento, conseguem ter uma leitura do mundo mais amigável e, certamente, serão menos agressivos e de convivência mais agradável.  Com os cães, a convivência dos idosos com filhotes traz uma renovação vital inacreditável, afirma.

“Tenho ainda hoje um poodle, o Kiko, que está com treze anos… ele era de minha ex-mulher. Quando nos separamos ele começou a definhar, praticamente desistindo de viver… Já não ligava mais para as brincadeiras de jogar e apanhar a bolinha que ele tanto gostava. Vivia prostrado num canto.  Ainda raciocinando com a filosofia americana de descarte de coisas e pessoas inúteis eu o coloquei no canil. Que incrível surpresa! Em contato com os cães mais jovens, ele voltou a correr, pular e aceitar a brincadeira deles. Hoje, ele não quer mais saber de voltar a conviver comigo dentro de casa. Todos os dias ele sai para passear com a “turma da pesada” e se envolve nas brincadeiras como se jovem fosse.  Todas as pessoas que possuem um cão da terceira idade deveriam procurar adquirir um filhote para que, tanto o idoso possa se renovar, quanto a sua experiência possa ser transferida para o filhote, “acrescenta.

Portal Saúde no Ar

A.V.

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