Produzido com biopolietileno, plástico vegetal feito a partir da cana-de-açúcar, o cabo Green, já utilizado pela Coelba nos ramais de ligação, possui baixa emissão de fumaça e gases tóxicos e não propaga fogo por causa do pequeno índice de oxigênio.
Totalmente biodegradável, 100% reciclável, o novo composto termoplástico emite menos gás carbônico na produção e também é livre de halogênio, agente oxidante agressivo e prejudicial ao sistema respiratório humano. Para cada tonelada de cabo Green produzida deixa-se de emitir 2 toneladas de CO2 na atmosfera, o que colabora para a redução do efeito estufa.
A experiência com os cabos sustentáveis foi iniciada no final do ano passado com a instalação de 37 toneladas do material originado do etanol da cana-de-açúcar, o que representa 250 km de fiação e possibilita a ligação de 8 mil residências. A Coelba trabalha agora para ampliar a utilização do material e receberá mais 80 mil metros dos novos cabos na rede de distribuição da Companhia até o final de setembro.
O cabo Green possui uma camada dupla de isolação e é indicado para instalações que necessitem de maior confiabilidade. Ele é 20% mais resistente à temperatura, suportando até 85° C. “Em eventuais sobrecargas, dura até o dobro do tempo e oferece mais segurança para instalações residenciais e comerciais, por causa da capa externa em material que retarda a chama”, explica o superintendente de Serviços Técnicos da Coelba , Eduardo Girardi.
A funcionalidade é a mesma dos cabos comuns, de polietileno tradicional ( derivado do petróleo) e já possui a aprovação área de Engenharia Básica da Coelba, após inúmeros testes de laboratório. E atende aos requisitos da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e pode ser utilizado em vários padrões de redes locais.
Fonte: Ascom Coelba
Foto: Ascom Coelba
Redação Saúde no Ar