Em balanço de 2022 o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom, afirmou que o período foi desafiador e considerou que está otimista com 2023.
De acordo com ele, “à medida que 2022 chega ao fim, ainda temos muitos motivos para ter esperança. A pandemia de Covid-19 diminuiu significativamente este ano. O surto global de Mpox está diminuindo e não há casos de Ebola há mais de três semanas. Temos esperança de que cada uma dessas emergências termine em pontos diferentes no próximo ano”, disse Tedros.
Além disso, a Organização ressalta que os registros semanais de mortes por Covid-19 caíram cerca de 90% em comparação janeiro, durante o maior pico da doença este ano. Contudo, o diretor-geral esclarece que antes de decrectar o fim da doença, ainda há desafios relacionados à vigilância epidemiológica e à vacinação.
“Certamente, estamos em um lugar muito melhor da pandemia de Covid-19 quando comparado onde estávamos há um ano, quando ocorria o estágio inicial da onda de Ômicron, com casos e mortes aumentando rapidamente”.
“Se a tendência atual continuar, esperamos que no próximo ano também possamos declarar o fim desta emergência”.
Para Tedros, o ano de 2022 foi marcado ainda por outros problemas de saúde global, como os surtos de cólera em 30 países,=. Incluindo Haiti, onde 310 mortes provocadas pela doença. De acordo com a Organização, houve mais de mil ataques à saúde em 16 países, com 220 mortes e 436 feridos.
“Uma violação do direito humanitário internacional e uma violação dos direitos humanos. Eles privam as pessoas de cuidados quando mais precisam”.