Um projeto de educação pode desenvolver, subdesenvolver, ou até mesmo escravizar, uma nação. Sociedades que emergiram pôs crises e guerras demostram para o mundo o segredo do sucesso: Educação de alto padrão. Basta ver o que fizeram os japoneses na década de 70, os coreanos na década de 80 e os chineses na década de90.Perguntem aos escandinavos da Suécia, Noruega, Finlândia e Irlanda que sustentam os melhores índices de desenvolvimento humano e felicidade do mundo, sem ter tantos recursos naturais. As redes sociais estão disponíveis e o que fizemos e estamos fazendo pelos pobres e excluídos? A violência, o desemprego, os baixos salários, as favelas, a corrupção e tantas sequelas que herdamos tem nome: falta de projeto de educação para o desenvolvimento. Como isso é possível se o Brasil é a 9º economia mundial? A resposta é simples: entregamos resultados de humanidade (IDH) 79º no ranking mundial e nossa educação figura na medíocre posição 88º. É hora de nos debruçarmos sobre esses dados e correlacioná-los aos problemas sociais e colaborarmos um mundo melhor para todos.
As ferramentas da tecnologia de informação e comunicação em sintonia com os ecossistemas poderão nos impulsionar para uma sociedade 5.0, apenas se priorizamos agora a educação de alto padrão para todos. Nesta sociedade que já começa a dar sinais com a chegada da revolução digital, a chave mater é COMPARTILHAR, não um compartilhamento negativo, destrutivo, embriagado de fakes news,e sim de soluções em redes em que todos sejam beneficiados e não pouquíssimo como o que ocorre nos modelos de desenvolvimentos egocêntricos. É urgente um projeto educacional que evidencie a nossa humanidade em desenvolvimento harmônico e construtivo.
O assunto foi tema do Programa Saúde no ar desta quarta-feira, no terceiro dia da Semana de Educação e saúde que tem como objetivo: evidenciar a educação, em um panorama analítico dos dados existentes afim de colaborar para uma educação de alto padrão para todos. Patricia Tosta e Ezequiel Oliveira conversaram com o Coordenador do Laboratório de Projetos Institucionais no Instituto de Humanidades, Artes e Ciências da UFBA, Paulo Pietrobom, com a Dra e Mestra em Educação UFBA/UFSM, Professora do Departamento II da FACED – UFBA e Representante Titular da SBPC no FEE-BA, Salete Cordeiro e com o Reitor da UCSAL0 Universidade Católica de Salvador Padre Maurício Ferreira.
Entre outros assuntos a entrevista a abordou os projetos de inclusão digital e inovação desenvolvidos pelas instituições presentes, entre eles a plataforma Google,adotada pela UCSAL. Colaboradores e docentes receberam capacitações para o uso das ferramentas e tecnologia para a melhoria do desenvolvimento das atividades acadêmicas, administrativas e financeiras. A instituição vem investindo em ambientes colaborativos e adaptando suas instalações com recursos diferenciados e inovadores, favorecendo a utilização de metodologias ativas. Segundo o Reitor da instituição, Padre Maurício Ferreira, esse é um marco físico e tecnológico da nova UCSAL.
Ouça a entrevista:
Foto: Saúde no ar
Fonte:Ezequiel Oliveira – ezequiel.fisico@gmail.com
Redação Saúde no ar