De acordo com estudo, publicado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), 50% das amostras de mascaras estudadas perderam concentração de prata a cada lavagem. A pesquisa, questiona a durabilidade das máscaras de proteção facial com presença de prata; bem como nanopartículas na composição, na prevenção ao contágio pelo novo coronavírus.
Dessa forma, segundo o estudo 50% das amostras deste tipo de equipamento de proteção individual analisadas, todas comercializadas no país; a concentração da prata diminuiu com a submissão do produto a cada novo ciclo de lavagem. As máscaras passaram por 30 ciclos de lavagem e, a cada cinco, após a secagem, cerca de três centímetros cúbicos de cada máscara eram coletados e a presença de prata analisada.
De acordo com a pesquisa, as conclusões pretendem oferecer subsídios técnicos e científicos para a implementação de normas regulatórias para esses tipos de produto.
“Sendo assim, há a necessidade de estabelecer os requisitos mínimos de composição e qualidade desses produtos por órgãos competentes de regulação e fiscalização, frente a atual oferta e demanda dos produtos contendo AgNP no mercado nacional”.
A ciência ainda não definiu um patamar mínimo de concentração de prata para que o produto tenha 99,9% de eficácia na prevenção ao vírus.
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