Seis de setembro é celebramos o dia do sexo, data escolhida pelo “ com o objetivo de incentivar o debate. Estudos apontam que quando praticada de modo responsável, ela pode apresentar como: alivio de insônia e enxaquecas, aumenta a imunidade, diminuição de dores do corpo, redução do risco de câncer na próstata e melhora da saúde cardíaca. O dia do sexo se popularizou através de uma campanha de marketing de uma marca de preservativos que tinha o objetivo de conscientizar as pessoas sobre durante o ato sexual além de também ajudar a quebrar antigos tabus sobre o sexo já existentes na sociedade. Atualmente, mesmo com políticas públicas de incentivo ao uso do preservativo, as Infecções Sexualmente Transmissíveis encontram-se em números relativamente alarmantes principalmente na população jovem do Brasil. De acordo com o Ministério da Saúde, o número de casos anuais de HIV subiu quase 140% entre 2006 e 2017 e entre os homens jovens de 15 a 19 anos chegou a subir 590%. Ainda existem dados de bactérias como a Chlamydia trachomatis que está se tornando resistente aos medicamentos.
O preservativo masculino ainda é o mais popular enquanto o feminino, mesmo mostrando ser de igual eficácia, ainda é muito pouco conhecido. Ambos devem ser usados também durante o sexo oral já que existe o risco de transmissão de HPV, hepatite B e C, clamídia, gonorreia e HIV.
O Ministério Da Saúde afirma em seu site oficial que “O controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) não ocorre somente com o tratamento de quem busca ajuda nos serviços de saúde. Para interromper a transmissão dessas infecções e evitar a reinfecção, é fundamental que as parcerias também sejam testadas e tratadas, com orientação de um profissional de saúde. ”
Para saber mais sobre DST’s, acesse o Manual de Bolso disponibilizado pelo Ministério da saúde.
A Organização Mundial de Saúde estabelece sexualidade como um dos quatro pilares para avaliação de qualidade de vida saudável (ao lado de família, lazer e trabalho) e estima a ocorrência de mais de um milhão de casos de infecções sexualmente transmissíveis por dia, mundialmente, ao ano, calculam-se aproximadamente 357 milhões de novas infecções, entre elas, clamídia, gonorreia, sífilis e tricomoníase.
No Brasil, o mais recente levantamento da Secretaria de Saúde é de 2015 e observou que em um período de cinco anos tivemos 3.010 novas infecções de AIDS, 4.290 de sífilis, 6.550 de condilomas e 3.063 de úlceras genitais. As DST´s não discriminam público por classe social, sexo ou idade. A conscientização e prevenção são primordiais.
O assunto foi tema do Programa Saúde no Ar, desta quinta-feira (06.09) Patricia Tosta conversou com a Coordenadora do Programa DST/AIDS do município de Salvador, Helena Lima. Ouça a entrevista.
O Programa Saúde no ar é veiculado pela Rádio Excelsior AM 840 e Rádio Web Saúde no ar (aplicativo gratuito RADIO SAÚDE NO AR) com transmissão pelo face-book.
Os ouvintes participam pelo telefone (071) 33287666 ou 9- 96813998. O Saúde no ar começa às 8 da manhã. Sintonize e participe!
Foto: Saúde no ar
Fonte: Internet
Redação Saúde no ar