Calcula-se que a partir de 2018, estará funcionando no Japão um sistema de distribuição de medicamentos para abastecer zonas isoladas, com escassas instalações médicas. Esse sistema usará drones, ao invés de veículos motorizados ou outros meios de transporte mais demorados e caros.
Porém, para concretizar a ideia é necessário que o governo japonêsa aprove uma nova legislação para regular as rotas dos drones e definir os produtos que eles poderiam transportar, ampliando as bandas de frequência atualmente estabelecidas e aumentando a potência de saída das estações de redes sem fio.
O Japão não tinha legislação específica sobre drones até setembro deste ano, quando um homem operou um desses aparelhos com material radioativo até o telhado da residência do primeiro-ministro, Shinzo Abe. A legislação atual japonesa proíbe o voo de drones sobre áreas residenciais habitadas sem autorização governamental, estabelece as distâncias mínimas que as aeronaves devem manter das pessoas e edifícios, mas não regula as rotas de voo.
Conforme a imprensa japonesa, Abe e alguns ministros deverão se reunir esta semana com representantes de empresas como a Amazon e a Toyota, com o objetivo de impulsionar o novo sistema de distribuição de medicamentos com drones.
A Amazon, começou em março do ano passado a testar a entrega de encomendas com o uso de aviões não tripulados em Miami (Estados Unidos) e a rede Walmart solicitou, no fim do mês passado, autorização ao governo norte-americano para testar drones com esse objetivo.
No início, no Japão, o sistema permitiria que os veículos aéreos não tripulados (VANTs) transportassem apenas medicamentos com receita, sangue para transfusão e outros produtos urgentes.
Portal Saúde no Ar
A.V.
