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Dormir pouco pode gerar ganho de peso

Especialistas dizem que a falta de noites bem dormidas pode gerar ganho de peso; além disso, as poucas horas de sono pode ocasionar no aumento da vontade de comer e diminuição da sensação de saciedade.

De acordo com alerta do Instituto do Sono, por ocasião do Dia Mundial da Obesidade; celebrado nesta sexta-feira (4), os impactos negativos no organismo decorrentes da falta de sono ocorrem em pessoas de todas as idades, principalmente pela desregulamentação metabólica.

Segundo estudo publicado na revista científica JAMA Internal Medicine, a falta de sono pode reduzir a produção da leptina, que é o hormônio associado à saciedade. De acordo com a analise, o aumento de 90 minutos de sono por noite foi capaz de reduzir em 270 Kcal a ingestão calórica diária; o que, a longo prazo, pode resultar em perda de peso significativa.

Especialistas do Centro Stark de Diabetes, da Universidade de Medicina do Texas, explicam que, diante da privação de sono, o corpo tende a apresentar algumas reações semelhantes à da resistência insulínica, em que as células deixam de usar o hormônio de modo eficiente e o nível de açúcar no sangue (glicose) passa a ficar mais elevado.

Contudo, os pesquisadores alertam que a falta de sono que acaba por gerar ganho de peso; ainda assim o contrario pode ocorrer em alguns casos, já que a gordura pode atrapalhar o sono. “Quando a gente ganha muito peso, principalmente dependendo do local onde esse peso se acumula; há tendência ao ronco, à apneia do sono e a um sono de pior qualidade”.

Dessa forma, é preciso manter a regularidade dos horários de dormir.

Considerada um dos principais problemas de saúde pública no mundo, a obesidade mais que dobrou no Brasil em 17 anos, atingindo também cada vez mais crianças e jovens. Entre 2002 e 2019, o percentual de adultos obesos passou de 12,2% para 26; 8% bem como o índice entre as mulheres, chegou a 29,5% (contra 21,8% no sexo masculino). Desse modo, contabilizados adultos com excesso de peso, a taxa cresceu de 43,3% para quase 62,1%, representando praticamente dois terços dos brasileiros, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde 2019.

 

 

 

 

 

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