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Doenças crônicas do Novembro Azul e Negro em discussão

 

Foram discutidas durante a manhã de ontem (terça, 24), temáticas acerca das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), como parte das atividades de conscientização pelo Novembro Azul e Negro. Assuntos como Diabetes, Estomia, Câncer de Próstata e Anemia Falciforme foram abordados.

A endocrinologista do Centro de Endocrinologia da Bahia (CEDEBA), Dra. Odeliza Matos, esclareceu dúvidas sobre o Diabetes, doença enfatizada no dia 14 de novembro em todo o país, e suas várias complicações geradas. Para o Dia Nacional do Estomizado, lembrado em 16 de novembro, a enfermeira estomoterapeuta, Rayssa Paranhos, explicou sobre a atual situação dos pacientes que necessitam eliminar restos fisiológicos por meio de incisão cirúrgica decorrentes de câncer, trauma ou deficiência congênita.

Na Bahia, os estomizados têm dificuldade em encontrar atendimento com médicos especialistas e cirurgiões. Alega-se que é recorrente o aparecimento de algum problema após o procedimento. Dr. Fábio Sepúlveda, médico urologista, explanou acerca das novidades em relação ao Câncer de Próstata e a saúde do homem. Todo o mês de novembro foi dedicado ao tema integrando o Novembro Azul.

Além dos inúmeros casos Câncer de Próstata constatados no Brasil, a novidade é que tem ampliado no país o número de plataformas robóticas sendo usadas nos procedimentos cirúrgicos. Ao todo 12 robôs já foram instalados e operam por aqui, sendo que três deles estão em utilização exclusiva na Rede Pública de Saúde (SUS).

Sobre a Anemia Falciforme, ficou a cargo da médica hematologista, Dra. Larissa Carneiro, entrar em detalhes. O Dia da Consciência Negra, celebrado no último 20 de novembro, fomentou a discussão sobre a enfermidade, que se caracteriza por uma deformidade nos glóbulos vermelhos do sangue e acomete predominantemente a população negra.

Na Bahia, o índice de mortalidade é elevado e ainda não existe um tratamento curativo, configurando-se como um problema de saúde pública. Faltam profissionais de saúde experientes no tratamento da doença, hospitais de referência para tratamento de eventos agudos e maior estoque de sangue para atender as demandas.

Da Redação Saúde no Ar*

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Jorge Roriz

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