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Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), são colhidas anualmente 108 milhões de doações, metade em países de alta renda, onde estão menos de 20% da população do mundo. A taxa média de doação de sangue é nove vezes maior em países de alta renda do que nos de baixa renda.
As doações voluntárias e não remuneradas de sangue precisam aumentar rapidamente em mais da metade dos países para garantir um suprimento confiável de sangue seguro para os pacientes. As informações fazem parte da celebração do Dia Mundial do Doador de Sangue (14/06).
O tema da campanha este ano – "O sangue nos une. Compartilhe vida, doe sangue" – destaca a solidariedade e o vínculo entre doador e paciente e chama a atenção para o papel dos sistemas de doação voluntária no sentido de incentivar as pessoas a cuidar umas das outras e a promover a coesão da comunidade.
Segundo a entidade, apenas 62 países têm o total do seu fornecimento de sangue a partir de doadores voluntários. Trinta e quatro países ainda dependem em mais de 75% do seu estoque, de doadores familiares e até mesmo dos doadores pagos.
Os doadores voluntários são a base de um suprimento de sangue seguro porque estão associados a baixos níveis de infecções que podem ser transmitidas em transfusões, incluindo o HIV e os vírus da hepatite.
A OMS recomenda que todos os países estabeleçam serviços de fornecimento de sangue com base em doações voluntárias não remuneradas. A doação feita por 1% da população pode atender à maioria das necessidades básicas de sangue de uma nação.
De acordo com o Ministério da Saúde, 1,8% da população brasileira doam sangue e, desses, mais de 50% são voluntários. Entre 2013 e 2014, houve aumento de 5% na coleta de bolsas de sangue no país, passando de 3,5 milhões para 3,7 milhões. Ainda assim, é preocupação da pasta sensibilizar e fidelizar novos doadores.
Fonte: Diário da Saúde
Redação Saúde no Ar*
Ana Paula Nobre
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