São Rafael adquire tomógrafo de última geração

O Hospital São Rafael (HSR), referência no Norte/Nordeste na realização de estudos oncológicos, através do PET/CT (Tomografia Computadorizada por Emissão de Pósitrons), agora também é um dos poucos no país a realizar o diagnóstico de doenças neurológicas com o mesmo equipamento.

A avaliação é feita em casos de pacientes com suspeita de epilepsia e demências, como Alzheimer e outras doenças em que há perda da função cerebral.

Com o crescente número de pessoas com problemas dessa natureza, o diagnóstico rápido e mais preciso representa um grande aliado no tratamento das doenças neurológicas.

De última geração, o equipamento PET possui uma tomografia computadorizada (TC) acoplada, permitindo imagens da atividade cerebral, que são interpretadas por especialistas para chegar a um resultado mais preciso do quadro clínico no paciente.

O exame deve ser solicitado por um neurologista ou geriatra, somente nos casos em que houver suspeita de doenças neurológicas e independente da idade do paciente. O equipamento PET/CT, adquirido de forma pioneira pelo Hospital no Norte e Nordeste, já beneficiou 3.700 pacientes. Ao contrário do uso oncológico do PET, o exame neurológico ainda não é feito pelo SUS, embora seja autorizado por alguns convênios e, também, de maneira particular.

Para o neurologista, Marlos Rocha, o PET deve ser solicitado após a obtenção do perfil das funções mentais superiores e a extração de dados acerca de desempenho cognitivo em testes, bem como escalas funcionais e avaliação neuropsiquiátrica. “O PET é particularmente útil nos casos de síndrome demencial em que uma causa degenerativa em fase inicial é considerada como etiologia ou eventualmente em casos de apresentação atípica”, esclarece.

De acordo com o médico nuclear do HSR, Lucas Vieira, o exame é rápido e todo o procedimento não leva mais do que duas horas. “É injetada uma substância análoga à glicose no paciente, ligada ao material radioativo, que possibilita a avaliação do metabolismo glicolítico do cérebro, resultante de algum processo degenerativo, e detecta onde há redução do metabolismo”, explica.

Outros exames como a ressonância magnética também podem ser usados de maneira complementar, mas a diferença, segundo o médico, é que o PET permite a visualização não somente da anatomia, mas principalmente da função cerebral.

Fonte/ São Rafael

A.V.

 

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