Nesta quinta-feira, 9 de março, comemora-se o Dia Mundial do Rim, instituído com o objetivo de informar a população a respeito das doenças renais, com foco na prevenção e na incorporação de práticas saudáveis.
De acordo com estimativa da Organização Internacional World Kidney Day, 10% da população mundial (850 milhões de pessoas) tem alguma doença renal crônica; que caso não tratada, pode ser fatal. Para chamar atenção para o problema e estimular medidas para enfrentamento da doença, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) reforça importância dos cuidados e prevensão.
A principal função do rim é remover os resíduos e o excesso de água do organismo. Contudo, muitas vezes, por falta de prevenção, as pessoas podem descobrir problemas renais em fases muito avançadas das lesões. A Doença Renal Crônica (DRC), que consiste em lesão renal e perda progressiva e irreversível da função dos rins, é a mais grave delas. De acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), no Brasil, dados relativos a 2022, o número de pacientes com DRC avançada é crescente e, atualmente, mais de 140 mil pacientes realizam diálise no país.
Diversos fatores podem levar à insuficiência renal crônica, como a diabetes, a hipertensão arterial sistêmica, a obesidade, doenças cardiovasculares e tabagismo. Assim, entre os principais sintomas estão: mudanças na urina (espuma, alteração de cor, sangue, dificuldade para urinar), dores nas costas, inchaço no corpo, fraqueza e cansaço.
Segundo o Ministério da Saúde, o transplante de rim representa cerca de 70% do total de transplantes de órgãos realizados no Brasil.
Dessa forma, o controle dos fatores de risco às doenças renais estão diretamente relacionadas às condições de vida do indivíduo e ao acesso aos serviços no nível primário de saúde. O controle da glicemia e da pressão arterial, alimentação e atividade física. Bem como o combate ao tabagismo são ações fundamentais nesse processo.