Dia Internacional da Mulher: Saúde, salários e busca de espaço social

Segundo a pesquisa “A Inserção da Mulher no Mercado de Trabalho da Região Metropolitana de Salvador”, divulgada pela Secretaria de Política para Mulheres da Bahia (SPM), a menor diferença salarial entre os gêneros está no setor público. A diferença entre o rendimento médio de homens e mulheres caiu, mas os salários pagos aos homens ainda são mais altos do que os pagos às mulheres.

Ainda de acordo com a pesquisa, realizada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) que foram divulgados durante uma coletiva à imprensa, nesta terça (7), com a participação da Secretaria da SPM, em 2015 a mulher ganhava 89,7% do salário pago ao homem e agora recebe, em média, 91,8%. No setor privado, as trabalhadoras com carteira assinada recebem 89,3% do que recebem os homens e as trabalhadoras sem carteira assinada 88,6%.

Desemprego- O número de mulheres desempregadas em Salvador e Região Metropolitana, em 2016, chegaram a 236 mil, 16 mil a mais do que o número total de homens, considerando a população economicamente ativa. Segundo a pesquisa da SEI, 25 mil mulheres perderam seus postos de trabalho de 2015 para 2016, mas a taxa de desemprego aumentou mais entre os homens. Entre 2015 e 2016 o percentual foi 31,8% para os homens e 26,8% para as mulheres.

O Saúde no Ar desta quarta-feira, 8 de março, data em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, reuniu diferentes mulheres para tratar da luta e das conquistas que permeiam a condição feminina na Bahia.

As convidadas foram Maria Rita Pontes, Superintendente das Obras Sociais Irmã Dulce e a médica ginecologista e sexóloga, do Hospital da Mulher, Alcione Bastos, que chamaram atenção sobre o cenário da saúde no estado.

Em participação surpresa, recebemos os comentários da Deputada Federal Alice Portugal, que é farmacêutica por formação, da diretora do Hospital da Mulher de Feira de Santana, Charline Almeida e a presidente do Cremeb Tereza Maltez. Cada uma pontuou a importância da mulher no espaço, público e privado e ressaltou a necessidade de haver tratamento médico adequado para cada uma.

Ouça: