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Dia do Fonoaudiólogo: entenda a importância do profissional na vida de crianças e adultos

De acordo com dados da Pesquisa Nacional de Saúde, cerca de 2,2 milhões de pessoas no Brasil possuem alguma deficiência auditiva. Várias condições podem provocar a perda da audição, desde doenças como infecções, diabetes; bem como pressão alta e osteoporose, até o uso indevido de tecnologias, como o fone de ouvido em volumes altos.

Segundo a fonoaudióloga da Sonora Centro Auditivo, Dâmaris Vasquez, um sintoma muito característico do início da perda auditiva é a pessoa afirmar: “eu ouço, mas não entendo”. Porque grande parte das pessoas não tem perda total, mas simplesmente surdez leve e moderada, e isso pode acontecer em todas as idades. “A audição é um sentido que não descansa, nem mesmo quando dormimos. Privar o cérebro dos estímulos auditivos traz muitos prejuízos, desde isolamento e baixa autoestima até depressão. Também afeta as memórias da pessoa, dificulta seus relacionamentos e acesso ao mercado de trabalho”, comenta.

No dia 9 de dezembro, comemora-se o Dia do Fonoaudiólogo, data que levanta o alerta para a importância do profissional, tanto para a área de saúde quanto para a comunicação. O especialista é o responsável pelo trabalho de diagnosticar e tratar problemas como, surdez, gagueira e dicção. Sua atuação também é fundamental para cuidar de profissionais que utilizam a voz com maior frequência, tais como, cantores, jornalistas e palestrantes.

Dessa forma, segundo a fonoaudióloga, as dificuldades no funcionamento desses órgãos podem acarretar em problemas tanto na aprendizagem quanto no convívio social. “É essencial uma consulta com o profissional para auxiliar na prevenção e nos tratamentos de possíveis incômodos relacionados à linguagem”.

O trabalho do fonoaudiólogo pode ser feito individualmente ou em equipe, onde são avaliadas questões como a voz, audição, leitura e escrita dos pacientes. A procura pelo especialista deve ser feita desde os primeiros meses da vida até a fase adulta.

Uma das áreas de atuação dos fonoaudiólogos é a reabilitação auditiva, campo que compreende desde a seleção e adaptação do aparelho auditivo até a terapia fonoaudiológica.

“Muitas vezes, as técnicas aplicadas na terapia são suficientes para melhorar o desempenho do paciente, sem a necessidade do uso de aparelhos. Já no período de pós adaptação do aparelho, que chamamos de aclimatização; oferecemos aos pacientes e seus familiares atendimento fonoaudiológico personalizado com sessões individuais e suporte técnico para que sua adaptação seja mais rápida, tranquila e segura”.

Além disso, o especialista também auxilia as pessoas nas dificuldades de comunicação que envolvem a fala, como a gagueira, dicção ou língua presa e assim como o aperfeiçoamento da voz, melhorando a qualidade fala, deixando-a mais limpa e clara através de técnicas de respiração, aquecimento vocal e exercícios específicos. 

E para quem ainda tem receio de usar aparelhos auditivos, vale destacar que os modelos contemporâneos reúnem as melhores tecnologias do mundo e combinam design elegante, conforto superior e maior qualidade de som. Para garantir o bem-estar das pessoas, os aparelhos; de origem dinamarquesa, são fabricados de forma personalizada – em vários formatos, tamanhos e cores – para se ajustar com precisão ao ouvido do paciente; com opção de serem retroauriculares (externos) ou intra-auriculares (internos);  que variam desde os modelos muito pequenos e discretos, com receptor intracanal, até equipamentos mais inovadores/ que ficam completamente invisíveis no canal auditivo e se ajustam automaticamente a diferentes ambientes sonoros, para que a pessoa não precise tocá-los ou alterar suas configurações durante o dia.

Assim, os aparelhos auditivos também ajudam as pessoas que têm problemas com o zumbido, além de oferecer opções de terapia sonora, prática que utiliza sons de forma terapêutica para tratar o sintoma. Com a proposta de ajudar a dissolver bloqueios, liberar a tensão, reduzir o estresse e melhorar as habilidades cognitivas (memória, concentração, criatividade e linguagem);  a técnica fornece sons adicionais para que o problema seja ‘mascarado’ aos ruídos perturbadores do zumbido. O tratamento é feito com geradores de sons ambientais e individuais, além de aparelho de amplificação sonora.

 

 

 

 

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Joice Mara Araujo

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