De acordo com relatório publicado na ultima quarta-feira (18) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe); a área desmatada na Amazônia chegou a 13.235 km² entre agosto de 2020 e julho de 2021.
Além disso, dados anual do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes); revela em edição anterior 10.851 km² entre agosto de 2019 e julho de 2020. Uma alta de 22% entre os dois relatórios.
Contudo, entre os anos de 2009 a 2014, a taxa de desmatamento caiu de 7,4 mil km² para 5 mil km². Porém a partir de 2015 a área desmatada voltou a aumentar chegando a 10.129km² em 2019 e 10.851km² em 2020.
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Além disso, a alta na taxa de desmatamento está em desacordo com as promessas apresentadas pela comitiva do Brasil na 26ª Conferência do Clima em Glasgow. Durante o evento cerca de 25 mil pessoas participaram incluindo líderes mundiais e negociadores. Contudo, como país-sede, o Reino Unidos buscou apoio dos demais países para acordo que garanta a meta de neutralidade de carbono até 2050; bem como uma redução significativa até 2030.
De acordo com o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, no evento o Brasil deverá zerar o desmatamento ilegal em 2028. A meta anterior estipulava 2030.
Entre as metas estão:
- Redução de 15% ao ano até 2024;
- Diminuição de 40% ao ano em 2025 e em 2026;
- Redução de 50% em 2027;
- Zerar o desmatamento ilegal em 2028.
Ainda assim, segundo documento publicado “O INPE também informa que através do projeto Monitoramento Ambiental dos Biomas Brasileiros: Mata Atlântica, Caatinga, Pampa e Pantanal; financiado pelo Fundo Amazônia, e do projeto FIP FM Cerrado do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) está produzindo mapeamentos PRODES para todos os biomas brasileiros”.