Com o intuito de amenizar e buscar respostas alternativas para o tratamento do novo coronavírus; Pesquisadores da Universidade Columbia de Nova York; bem como da Universidade de Washington e do Instituto Politécnico de Worcester, EUA; tentam provar que extrato fluido quente das folhas de Artemisia annua tem atividade antiviral contra o Sars-Cov-2; os resultados preliminares foram publicados no banco de dados bioRxiv.
De acordo com a analise, os pesquisadores estudaram a atividade de extratos de sete espécies de Artemisia annua de quatro continentes contra o vírus Sars-Cov-2, reproduzido em cultura de células Vero E6. Dessa forma, o estudo mostra que até o momento os extratos demostraram sua atividade contra o Sars-Cov-2; contudo as amostras estivesse guardada desde 2008. Isso significa que a substância ativa está em todas as espécies de Artemisia annua e este componente é preservado durante duradouro e seco armazenamento à temperatura ambiente.
“Os resultados mostram que o componente ativo em extrato não é, provavelmente, artemisinina, mas qualquer outro ou é uma combinação de componentes que atuam sinergicamente para bloquear a infecção viral depois de invasão”; segundo diretora do estudo do Departamento de Biologia e Biotecnologia do Instituto Politécnico de Worcester, Pamela Weathers.
De acordo com a analise preliminar do estudo as substâncias da Artemisia suprimem a replicação do vírus Sars-Cov-2 depois de sua invasão na célula; dado que os experimentos mostraram que extratos da Artemisia possuem atividade antiviral mínima contra pseudovírus laboratoriais que contêm proteínas S do Sars-Cov-2; usadas pelo vírus para se ligar e invadir as células, conforme estudo.
Os pesquisadores esperam que, se os testes clínicos seguintes tiverem sucesso, pó em cápsulas de folhas secas da Artemisia seria um medicamento barato e seguro contra o novo coronavírus e podendo ter utilização em lugares onde é difícil organizar vacinação.
Fonte: agência Sputnik Brasil