Com base no relatório disponível pela Organizações das Nações Unidas (ONU), 15 eventos causaram mais US$ 1 bilhão de dólares em danos. Sete desses desastres causaram danos estimados em mais de US$ 10 bilhões: as inundações no norte da Índia e o tufão Lekima, na China (US$ 10 bilhões cada); o Furacão Dorian, na América do Norte (US$ 11,4 bilhões); as inundações de junho a agosto na China (US$ 12 bilhões); inundações no meio-oeste e sul dos Estados Unidos (US$ 12,5 bilhões); o tufão Hagibis, em outubro, no Japão (US$ 15 bilhões); e os incêndios florestais na Califórnia, de outubro a novembro (US$ 25 bilhões).
O ciclone Idai é outro exemplo, que devastou uma cidade de Moçambique em março, de acordo com os cientistas, reforçado pelo aquecimento do Oceano Índico. Já os estragos provocados pelo ciclone Fani, na Índia e em Bangladesh, em maio, são estimados em mais de US$ 8 bilhões.
A ONU enfatiza que “a imensa maioria das mortes foi causada por apenas dois eventos: as inundações no norte da Índia, com 1,9 mil mortes, e o ciclone Idai, em Moçambique, com 1,3 mil mortes. Sendo sempre as populações mais pobres que pagam o preço mais alto pelas consequências das mudanças climáticas. Na segunda semana de dezembro, a resseguradora suíça Swiss Re tinha uma estimativa anual em US$ 140 bilhões em perdas econômicas relacionadas a catástrofes e desastres humanos em 2019, contra US$ 176 bilhões em 2018.