O Vigitel é um levantamento anual sobre saúde nas capitaise e pela primeira vez traz números da depressão.bDe acordo com a Pesquisa Vigitel 2021, do Ministério da Saúde, em média 11,3% dos brasileiros relatam um diagnóstico médico de depressão. Existem mais brasileiros com depressão do que com diabete (9,1%) – doença crônica considerada muito comum.
11,3% é um número bem acima da média apontada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para o Brasil, de 5,3%.
Sintomas
- Tristeza persistente
- Desânimo, baixa autoestima, sentimento de inutilidade
- Alterações no apetite
- Ganho ou perda de peso súbita
- Insônia
- Excesso de sono e fadiga acentuada
O trabalho revelou ainda que a frequência de adultos com diagnóstico médico de depressão variou bastante entre as capitais. Foi de 7,2% em Belém, a 17,5% em Porto Alegre. Como já é sabido, a doença afeta mais mulheres (14,7%) do que homens (7,3%) e aparece com porcentuais semelhantes em todas as faixas etárias.
Atendimento no SUS (rede pública)
Segundo o Ministério da Saúde, o diagnóstico da depressão é clínico, feito pelo médico após coleta completa da história do paciente e realização de um exame do estado mental. Não há exames laboratoriais específicos para diagnosticar depressão.
O tratamento é medicamentoso e psicoterápico, podendo ser realizado na Atenção Primária, nos Centros de Atenção Psicossocial (Caps) e nos ambulatórios especializados. Ou seja, quem precisar de atendimento relacionado saúde mental no Sistema Único de Saúde (SUS) pode procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de sua residência, que deverá providenciar os encaminhamentos a serviços especializados, além das unidades de Caps. Confira aqui os endereços de Caps da Bahia
Jorge Roriz