Pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB), juntamente com a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (DF) discutem a realização de pesquisas que podem ajudar a deter a propagação do mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão da dengue, zika e chikungunya.
O DF sofre com a maior incidência de dengue no país, em menos de dois meses ultrapassou a marca de 72,6 mil casos de pessoas contagiadas, número recorde atingido durante todo o ano de 2022.
Uma das estratégias usa estações disseminadoras de larvicidas – potes pretos com água, forrados com pano da mesma cor, contendo pó de uma substância que mata larvas do Aedes aegypti e interrompe sua multiplicação. O método já está em uso apresentando bons resultados em outras cidades brasileiras. A experiência dos pesquisadores está publicada em revista científica internacional.
Além disso, também está em ação outra estratégia, a de “borrifação residual intradomiciliar”, em que, com uma bomba, o agente de saúde aplica inseticida nas paredes, o que causa a morte do Aedes aegypti. “É um recurso muito importante para reduzir a quantidade de mosquitos”, destaca o pesquisador. O plano de ação, ainda tratado em reuniões técnicas, prevê o monitoramento do resultado das intervenções.