Em Minas, as infecções por dengue cresceram 94% em uma semana. Alagoas, Rio Grande do Sul, Tocantins e cidades do interior paulista também relatam alta.
Segundo os especialistas por causa da variante Ômicron, este ano haverá uma maior incidência de dengue. Os médicos alertam ainda para o risco de confusão nos diagnósticos, uma vez que há sintomas similares, como febre e dor no corpo.
Em Mingas Gerais os casos de chikungunya tiveram uma alta de 192%, passando de 27 para 79 no mesmo período.
Conforme a pesquisadora da Fiocruz Claudia Codeço, a infecção pela covid não evita que a pessoa tenha também a dengue, mas representa risco maior para os que estão infectados. “Esses vírus estão circulando pelos mesmos locais, o que pode gerar dificuldade de diagnóstico e de tratamento oportuno das pessoas, tanto na covid, quanto na dengue. Vai ter impacto em ambas, pois são doenças cuja eficácia no tratamento depende de um diagnóstico o mais oportuno possível”, diz.
No Rio Grande do Sul, os casos de dengue mais que dobraram em 2021, em relação ao ano anterior (10.149 infecções, ante 3,6 mil)
Em Alagoas, os casos subiram de 65 em dezembro para 119 em janeiro.
O Tocantins monitora 71 municípios por risco da epidemia de dengue – 51 em alerta diante da alta infestação predial pelo mosquito. Segundo a o governo local, 66% das cidades tocantinense estão vulneráveis a epidemias de dengue, zika e chikungunya – as três causadas pelo Aedes.
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