Demência: estudo revela profissões que potencializam o risco da doença

Pesquisadores da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, descobriram que algumas profissões podem aumentar o risco de sofrer demência e de desenvolver o declínio cognitivo relacionado à doença. O estudo, publicado na revista The Lancet  pesquisou o histórico laboral e de saúde de 7 mil pessoas com mais de 70 anos.

De acordo com a equipe, o objetivo a analise era identificar as profissões dos participantes e quais delas estavam proporcionalmente associadas ao declínio cognitivo tradicional da demência, identificada em 902 dos voluntários.

Segundo o estudo, a incidência de quadros de demência esteve mais presente em profissões que exigem força física para carregar peso e manusear materiais.

Além disso, os pesquisadores exemplificaram que vendedores, estoquistas, auxiliares de enfermagem, cuidadores de pessoas, agricultores e pecuaristas entram neste grupo de alto risco.

Dessa forma, os cientistas revelaram que as pessoas em ramos de trabalho fisicamente exigentes tinham cerca de 15,5% mais probabilidade de desenvolver demência em comparação com apenas 9% no grupo de baixa atividade física ocupacional.

A pesquisa, também mostra os trabalhos com menor risco de desenvolver a doença. Contudo, os cientistas afirmam que não basta trabalhar com o lado intelectual para evitar os riscos. Na verdade, a doença parece estar menos presente em pessoas que conseguem manter um equilíbrio em exigências de natureza física e psíquica. Assim, professores e engenheiros tiveram os melhores resultados na prevenção do declínio cognitivo.

 

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