O sorriso é um cartão de visita para as pessoas. Sendo assim, o mau cuidado dos dentes provoca baixa autoestima e prejudica substancialmente a vida social. No Brasil, mais da metade da população adulta tem perda dentária grave. Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 50% de adultos tem apenas vinte ou menos dentes funcionais, enquanto entre os idosos essa taxa sobe para 70%. Essas informações reforçam a grande procura por tratamentos odontológicos.
Escolher o método para a correção dentária não é uma tarefa fácil. Existem as próteses fixas, próteses móveis e os implantes. Cada caso pede uma técnica diferente, já que a saúde geral e da boca precisam ser levadas em consideração para seguir com o tratamento ideal, sempre com a autorização de um especialista.
De um modo geral, as próteses fixas são recomendadas para quem perdeu um ou mais dentes, mas ainda restam alguns na boca. Isso porque o molde precisa de outros dentes para servir de pilar e ser fixado. No caso da prótese móvel, a famosa dentadura substitui toda a arcada perdida. Já o implante, pode substituir um dente ou a arcada inteira. A técnica consiste em colocar um pino dentro do osso e, em cima dele, colocar o dente artificial.
No que se refere à durabilidade, os implantes são mais vantajosos. Com uma higiene bucal correta, podem durar mais de vinte anos. As dentaduras têm uma longevidade máxima de cinco anos. Seguindo a lógica, um implante é mais custoso ao paciente e pode ser de duas a três vezes mais caro que uma prótese. Porquanto, tanto em próteses quanto em implantes, pacientes de risco elevado devem frequentar o consultório do dentista escolhido a cada três meses – ou a cada seis meses, a depender do comprometimento com a higiene da região.
Cada técnica tem suas vantagens e desvantagens: a prótese móvel é removível e o custo é menor, porém como o osso não é estimulado pelos dentes, há a reabsorção da estrutura óssea, o que pode causar dor em alguns casos; a prótese fixa passa mais confiança que a móvel e é mais barata que o implante, mas o profissional precisa desgastar outros dentes para que sirvam de pilar, o que pode alterar um dente saudável; já o implante é mais estável e propicia maior potência mastigatória, no entanto o custo envolvido é muito maior pois exige profissional especializado.
A determinação do método, portanto, deve ser baseada na opinião de um dentista. Apenas o especialista pode definir com precisão a escolha a partir de resultados de exames do paciente, afinal cada caso é um caso.
Redação Saúde no Ar
(M.M)