Cuidados com a pele de idosos

Com a idade, a pele tende a ficar mais ressecada devido a diversos fatores e, com a mudança climática enfrentada durante o inverno, o cuidado deve ser redobrado. Com isso, os dermatologistas fazem um alerta para que os idosos deem atenção especial ao maior órgão do corpo através da hidratação, uso de produtos específicos e algumas dicas que buscam justamente garantir uma pele mais saudável.

“A pele do idoso é uma pele mais ressecada, devido a diversos fatores como alteração do perfil hormonal e atrofia dérmica e os cuidados nessa área visam preservar ao máximo o manto hidro lipídico da pele”, explica a dermatologista Fabíola Viterbo. Entre as ações que podem ser seguidas estão o aumento da ingestão de líquidos, a adoção de banhos rápidos com temperaturas mornas, evitando banhos quentes e o uso de sabonetes suaves com PH adequado, como aqueles destinados aos bebês.

A especialista cita que, normalmente as áreas mais afetadas pela mudança climática são aquelas com menor quantidade de unidades pilosebáceas – responsáveis pela produção de sebo – como as pernas, braços, mãos e pés. O ressecamento e a rachadura, que costumam se manifestar nessas áreas, podem ser evitados através do uso diário de bons hidratantes a base de ureia, ceramidas e ácido hialurônico, que devem ser utilizados logo após o banho.

Existem diversas técnicas que buscam aumentar o potencial hídrico da pele e, de acordo com Fabíola, o inverno é o melhor período do ano para intervenções dermatológicas devido a menor incidência solar. “No entanto, os cuidados com a pele devem ocorrer durante todo o ano”, alerta a dermatologista. Ela cita, por exemplo, o skinbooster, que utiliza ácido hialurônico nas camadas mais superficiais da derme, realizadas em sessões mensais.

“Com potencial mais duradouro, temos técnicas de estimulação de colágeno que permitem melhorar a espessura dérmica como o ácido polilactico ou hidroxiapatita de cálcio que são conhecidos como bioestimuladores”, explica a especialista. Nesses casos, são indicadas duas a três sessões, com intervalos mensais, além de uma sessão anual de manutenção. Além dessas intervenções, diversas outras tecnologias também podem ser usadas para estimular colágeno, a exemplo da radiofrequência, do ultrassom microfocado e do uso de lasers como o CO2 fracionado.

 

Fonte: Dr.ª Fabíola Viterbo (dermatologista)

Foto: Pixabay

Redação Saúde no Ar

 

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