Desenvolvido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Fundação Getulio Vargas (FGV); o InfoDengue, sistema de monitoramento de arboviroses desenvolvido aponta a Região Sul como área de atenção em 2022; com tendência de expansão da atividade da dengue.
De acordo com os indicadores da plataforma, além do Sul do país, também estão em situação de atenção o noroeste de São Paulo; bem como a região entre Goiânia e Palmas, passando pelo Distrito Federal, e alguns municípios isolados da Bahia, de Santa Catarina e do Ceará.
Assim, com os dados apresentados através do InfoDengue é possível observar o comportamento do mosquito Aedes aegypti e manter o controle; para evitar os focos da dengue e combater o vetor.
Períodos chuvosos atrelados ao calor acabam sendo o tempo favorável à proliferação do Aedes aegypti, que é também transmissor do vírus da zika e chikungunya. De acordo com a Fiocruz, há relatos de epidemias de dengue no Brasil desde 1846; mas foi em 1986 que a doença reemergiu e rapidamente se espalhou pelo país, tornando-se motivo de preocupação e alerta constante para a saúde pública.
Além disso, segundo o Ministério da Saúde, de 3 de janeiro a 9 de outubro de 2021; o país registrou 479.745 casos de dengue, redução de 47,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Nesse mesmo intervalo houveram 199 mortes causadas por dengue, redução de 64% se comparado com 2020. Dados da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), o Brasil registrou cerca de 1,5 milhão de casos de dengue no ano passado.
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