Em entrevista; Ugur Sahin, co-fundador da companhia alemã BioNTech; disse que o impacto das vacinas contra a covid-19 vai crescer rapidamente no meio de 2021; Dessa forma a vida deve voltar ao normal até o próximo inverno no hemisfério norte, no fim do ano que vem. Ugur; é um dos criadores de uma das vacinas mais promissoras contra a covid-19. De acordo com ultimo relatório, a vacina tem mais de 90% de eficácia.
Além disso; de acordo com ele, o imunizante criado por sua empresa em parceria com a Pfizer pode também evitar infecções; resultando em uma “redução dramática dos casos”. Até o momento; em torno de 43 mil pessoas fazem parte dos estudos da vacina das duas empresas; que ainda estão em andamento. Contudo; ainda em ultima fase de testes; o imunizante ainda não recebeu autorização para ser distribuído em nenhum país.
Em entrevista , Sahin afirmou esperar que novas análises dos resultados dessa vacina BioNTech/Pfizer apresentem tanto uma redução da transmissão do vírus entre as pessoas quanto um bloqueio ao desenvolvimento dos sintomas por quem for infectado.
De acordo com ele, o Reino Unido deverá receber 10 milhões de doses da vacina, até o final de 2020; bem como mais 30 milhões de doses já encomendadas. O imunizante, esta sendo testado em seis países, é dado em duas doses, com três semanas de intervalo entre eles.
Após o anúncio da primeira vacina eficaz do mundo na semana passada, John Bell, professor de medicina da Universidade de Oxford, sugeriu que a vida poderia voltar ao normal na primavera.
Por outro lado; para Sahin, que é professor na Universidade de Mainz, isso deve demorar mais. Se tudo correr bem, disse, a vacina começaria a ser entregue no “final deste ano, início do próximo ano”.
Além disso, segundo ele; a meta atual é entregar mais de 300 milhões de doses em todo o mundo até abril de 2021, o que “poderia nos permitir apenas começar a causar impacto”.
No Brasil
Em julho, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou a realização do estudo clínico de fase 3 da vacina da Pfizer/BioNTech no país. Contudo; não existem conversas formais entre as duas empresas e o governo federal. As farmacêuticas passaram também a negociar diretamente com governos estaduais.
Fonte: BBC