Governador de SP diz que vacinação contra Covid-19 será anual e campanha começa em janeiro

Durante coletiva o governo do estado de São Paulo anunciou que irá iniciar o ciclo de vacinação anual contra o coronavírus a partir do dia 17 de janeiro de 2022; de acordo com ele, a vacinação segue o mesmo esquema vacinal já acontece com o vírus H1N1, da gripe.

Assim, segundo Jean Gorinchteyn, o secretário explicou que não há um estudo que comprove a necessidade de uma terceira dose das vacinas contra o coronavírus; como um reforço, mas que a certeza é a de que haverá doses todos os anos para proteção.

Contudo, Gorinchteyn não informou se o anúncio está alinhado ao calendário do Ministério da Saúde; mas disse que o ciclo anual deve ser articulado com o governo federal para que aconteça no país inteiro.

“Nós entendemos que essa articulação junto com o próprio Ministério da Saúde, junto com o próprio Conass; que é exatamente esse conselho de secretários da Saúde dos estados, também terão esse entendimento para que possamos expandir essa nova fase de vacinação não apenas para São Paulo; mas para todo o país”.

Já o Ministério da Saúde, informou que “A recomendação é que estados e municípios sigam o que é definido pela Câmara Técnica Assessora em Imunização e Doenças Transmissíveis; que é pactuada entre União e gestores estaduais e municipais, e pelo Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO)”.

Por outro lado, o Conass ressaltou que “é importante que haja uma coordenação nacional do Programa Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19; e que esta seja baseada em consensos obtidos juntamente à comunidade científica”.

Além disso, segundo o conselho, o esforço agora é garantir as doses necessárias para completar a vacinação da população acima de 18 anos; com a primeira e segunda doses com a maior brevidade possível.

O secretário estadual da Saúde disse ainda que até 17 de janeiro haverá produção de duas vacinas pelo Butantan — a Butanvac; que aguarda liberação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e a CoronaVac, que deve receber transferência de tecnologia do laboratório chinês Sinovac para que não haja mais dependência da importação de insumos farmacológicos.

 

 

 

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