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Covid: O que ciência já descobriu sobre maior agressividade de variante P.1 em jovens?

Com a enorme onda de casos registados no Brasil em 2020; estudos indicavam que mais de 75% da população das cidades já havia se infectado com o coronavírus; dessa forma, não haveria mais motivos para grande preocupação.

Contudo, desde o inicio de 2021 o número de afetados pela covid-19 explodiu; causando grande colapso do sistema de saúde, na falta de oxigênio e numa situação de calamidade pública que causou comoção nacional e internacional.

Em meio aos casos e agravamento da pandemia em Manaus; pesquisadores descobriram o nascimento de uma nova variante do coronavírus, chamada P.1.

Mutações

Pesquisadores revelam que o surgimento de novas variantes está diretamente relacionado ao comportamento das pessoas; bem como a falta de políticas públicas claras e bem definidas; ou seja não é apenas o surgimento de novas  cepas que gera a piora da pandemia; dessa forma,  o problema começa quando com o relaxamento das medidas de controle e as pessoas começam a transitar livremente pelas ruas, sem tomar os cuidados básicos, como o uso de máscaras e o respeito ao distanciamento físico.

Assim, quanto maior a circulação, maior a transmissão do coronavírus;  desse modo, tendo maior o risco de sofrer mutações. De acordo com estudo realizado na inglaterra;  “Já temos dados robustos demonstrando que a letalidade da variante B.1.1.7 é maior. A gente pode imaginar que a P.1 também seja mais letal, mas ainda precisamos de estudos”, analisa o virologista Fernando Spilki, professor da Universidade Feevale, no Rio Grande do Sul.

Além disso, outro trabalho, ainda em pré-print (que ainda não foi revisado por outros especialistas e publicado num período científico), aponta que a P.1 está relacionada a uma maior taxa de óbitos, especialmente em indivíduos mais jovens e sem doenças prévias.

Para chegar a essas conclusões, os cientistas compararam os dados das notificações de casos da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) da cidade de Porto Alegre em dois momentos: entre novembro e dezembro de 2020 e em fevereiro de 2021.

 

 

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Veja também: Marco da Pandemia: Vacinados não precisam usar mascaras no EUA

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Joice Mara Araujo

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