Segundo a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), esse grupo populacional não integrou os estudos clínicos das pesquisas de vacinas contra esta doença. Desse forma, para a segurança, a recomendação da Febrasgo segue avaliação dos riscos e benefícios deve ser realizada em conjunto entre a paciente e o médico, considerando as situações atuais; bem como o nível de contaminação do vírus, além do risco e potencial da gravidade da doença.
De acordo com comunicado da Comissão Nacional Especializada (CNE) em Vacinas da Febrasgo esclarece que; “puérperas e lactantes podem tomar a vacina com segurança se forem convocadas para tanto. As gestantes, devem passar por avaliação de risco de exposição e contágio, quando então; a decisão de vacinar ou não deve acontecer entre o médico e a própria gestante com base no risco apurado. Cabe, neste momento, esclarecer que as vacinas disponíveis são categoria B e que nos estudos realizados em animais não foram observados eventos teratogênicos”.
De acordo com a Dra. Cecília Roteli Martins, mulheres que planejam engravidar, a recomendação é para que a concepção ocorra somente após o recebimento das duas doses da vacina. Caso uma mulher descubra que está grávida após receber a primeira dose, orienta-se que ela aguarde o parto e finalização do puerpério para receber a segunda dose do imunizante. Essa situação também deverá constar no sistema de notificação do Sistema Único de Saúde (SUS) a fim de controle.
Outras Imunizações: Menos de 50% das grávidas se vacinaram em 2020
Além disso, há outras imunizações necessárias à proteção da gestante. Contudo, em 2020, menos de 50% das grávidas brasileiras tomaram todas as vacinas recomendadas para a própria proteção e de seus bebês segundo a Febrasgo. Por conta disso, o órgão promove a campanha Gestante Consciente. Para facilitar o acesso, o conteúdo está disponibilizado no site da Febrasgo e em suas redes sociais.
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