Dessa forma, as autoridades pedem que a procura por uma unidade de saúde aconteceja ao primeiro sintoma, e não mais quando eles se agravarem. De acordo com informações publicadas pela BBC News Brasil, a variante mais contagiosa, está presente em mais de 80% dos pacientes da Grande São Paulo no início de março.
Além disso, especialistas do municipio, exclareceram que a mudança tem três motivos, associados à nova variante: agravamento rápido do quadro de saúde; bem como mais jovens atingidos e tempo de internação maior.
De acordo com o secretário de Saúde do município de São Paulo, Edson Aparecido, “não apenas o processo de internação mais longo, a viremia (presença do vírus no sangue), mas o agravamento é muito repentino na P.1”. “Há relatos do atendimento na ponta de jovens que são internados e em 24 horas já precisam ser intubadas. Literalmente isso”, afirmou.
Mudança de cenário
A reportagem ainda ressalta que; de acordo com dados do governo paulista na primeira onda da pandemia mais de 80% dos leitos UTIs eram ocupados por idosos; bem como portadores de doenças crônicas, e agora 60% das vagas estão com pessoas de 30 a 50 anos. Dados da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib) apontam alta de 17% nos pacientes de até 40 anos em UTIs.
Via: BBC
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