Dados da OMS mostram que o número de novos casos de Covid-19 na Europa caiu acentuadamente em relação ao pico no final de janeiro, mas voltou a subir desde o início de março. Em alguns países, os números de infecções estão atingindo novos recordes.
“Esse aumento está ocorrendo apesar das reduções nos testes em alguns países, o que significa que os casos que estamos vendo são apenas a ponta do iceberg”, disse o chefe da OMS, Tedros Ghebreyesus, a repórteres.
As novas infecções aumentaram 8% globalmente na semana passada, em comparação com a semana anterior. Para a OMS, “a pandemia só terminará em algum local quando terminar em todos.”
No último sábado, a Alemanha registrou uma média móvel de 2.619 novos casos diários por milhão, em sete dias – o maior desde o início da pandemia, há mais de dois anos. Ocorreu um aumento de 22%. em relação a semana anterior. “A situação é muito pior do que o clima”, alertou o ministro da Saúde alemão, Karl Lauterbach.
As infecções estão aumentando em 18 dos 53 países da região”, disse Hans Kluge, diretor da OMS na Europa, nesta terça-feira 23, durante entrevista na Moldávia.
Segundo ele, mais de 5,1 milhões de novos casos e 12.496 mortes foram relatadas na região nos últimos sete dias. “Os países onde particularmente percebemos um aumento são o Reino Unido, Irlanda, Grécia, Chipre, França, Itália e Alemanha”, afirmou, acrescentando que, mesmo assim, permanece “otimista, mas vigilante” sobre o progresso da pandemia na Europa.
“Vários países europeus suspenderam suas restrições ao coronavírus muito cedo”, afirmou a Organização Mundial da Saúde (OMS) e, como resultado, testemunham aumentos acentuados nas infecções por Covid, provavelmente ligadas à nova subvariante BA.2, altamente transmissível. “Países como Alemanha, França, Itália e Grã-Bretanha descontinuaram suas restrições brutalmente – de muito para muito pouco. Por isso, as infecções estão aumentando em 18 dos 53 países da região”, disse Hans Kluge, diretor da OMS na Europa, nesta terça-feira 23, durante entrevista na Moldávia.
Segundo ele, mais de 5,1 milhões de novos casos e 12.496 mortes foram relatadas na região nos últimos sete dias. “Os países onde particularmente percebemos um aumento são o Reino Unido, Irlanda, Grécia, Chipre, França, Itália e Alemanha”, afirmou, acrescentando que, mesmo assim, permanece “otimista, mas vigilante” sobre o progresso da pandemia na Europa.
Especialistas em saúde, no entanto, disseram que esse aumento no continente se deve a uma série de fatores, incluindo a imunidade reduzida oferecida pelas vacinas ao longo do tempo, a taxa de transmissão… relativamente alta da ômicron e sua subvariante BA.2 e o relaxamento de restrições, como o uso de máscaras e passaportes de vacina em lugares fechados.
A Áustria reimpôs, na semana passada, o uso de máscaras em ambientes fechados a partir de quarta-feira, com sua média de sete dias em um recorde de 4.985 por milhão. O ministro da Saúde do país, Johan Rauch, admitiu que aliviou a maioria das restrições muito cedo, em 5 de março. “Não é esperado um declínio nos números atuais até depois das próximas semanas”, disse, lamentando que “a situação tensa” provavelmente dure “muito mais do que o esperado anteriormente”.
Também na Asia:
Na China o aumento de casos, já supera o número de casos de infectados de 2021.