Em entrevista na ultima sexta-feira; a Organização Mundial da Saúde (OMS), disse que ainda precisam de mais dados sobre vacinas contra a Covid-19 para se tomar posições definitivas; incluindo sobre desenvolvida pela AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford; bem como a russa do instituto Gamaleya. “É encorajador que vários desenvolvedores tenham publicado seus protocolos”, afirmou a cientista-chefe da organização, Soumya Swaminathan; indicando que é importante que estudos e dados continuem a serem divulgados.
Além disso; de acordo com Swaminathan, para saber real eficácia das vacinas, é importante continuar acompanhando os participantes dos testes; já que a imunidade pode não ter longa duração. Segundo a cientista sobre desafios logísticos; a intenção da OMS é usar a vacinas como a da Pfizer; que demandam grandes adaptações e investimentos para se armazenar, junto à outras com logística mais simples. A imunização deverá ocorrer com eficiência, como destinando recursos à profissionais da saúde e pessoas com potencial alta transmissibilidade.
Brasil na visão da OMS
Contudo; questionado sobre a situação no Brasil, o diretor-executivo da OMS, Michael Ryan; disse que a lição da Europa é que países “que agem rápido e decisivamente tem melhor resultado”; bem como que em federações como a brasileira, é importante “negociação com governos subnacionais”. Ryan fez grandes elogios ao sistema de saúde brasileiro; além disso, em especial aos profissionais que foram expostos durante a pandemia.
De acordo com o Diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom; vários países no mundo “conseguiram controlar a Covid-19, e em comum entre eles, a testagem. Dessa forma, sobre a entrega dos imunizantes, Tedros reafirmou que são necessários US$ 4,5 bilhões de dólares no momento, e que houve comprometimento político de tornar a vacina um “bem comum”; com destaque ao G20, mas que isso agora precisa ser convertido em ações.