Durante a pandemia do novo coronavírus, foram ampliadas as estruturas e aporte de recursos de saúde para todo o país. Contudo, a medida foi possível pelo chamado “orçamento de guerra”, permitido pelo congresso para superar os orçamentos.
Porém, o Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass), questionou como ficarão as estruturas pós pandemia. De acordo com o presidente da entidade, Carlos Eduardo de Oliveira Lula, lembrou que foram habilitados 11 mil leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 21 mil leitos foram colocados à disposição no Sistema Único de Saúde.
Apesar disso, Carlos ressalta que “Parece que a sociedade não vai aceitar que a gente feche estes leitos, retroceder para o ponto anterior porque não vamos ter recurso para manter isso para o futuro. Vamos ter que começar essa discussão, procurando caminhos para a gente procurar soluções viáveis”.
Outras Pautas
Durante a reunião também foram discutidas outras propostas apresentadas ao MS. Por exemplo o CPF como forma de identificação em vez da carteira de saúde.Os representantes do Ministério da Saúde mencionaram de forma sintética as propostas de Política de Informação e Informática em Saúde (PIIS), em consulta pública, e a estratégia de saúde digital, calcada em cima da Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS). O diretor do DataSUS, Jackson Barros, explicou que a estratégia visa integrar os dados no SUS e servir como referência para a adoção de novas tecnologias de informação e comunicação no setor.
Veja também: Maior parte do consumo de energia no agronegócio é gerada no campo
IBGE: População do Brasil passa de 211,7 milhões de habitantes
ANS: Contratos podem ficar de fora da suspensão de reajuste de planos de saúde