Nesta segunda-feira (23) a Polícia Federal cumpriu sete mandados de busca e apreensão, contra grupo investigado por crimes de corrupção; bem como desvio de recursos públicos federais e fraude em procedimento de dispensa de licitação, no contexto do enfrentamento ao coronavírus.
De acordo com a PF, a suspeita é se houve desvio de verba para construção Hospital de Campanha montado no Estádio Presidente Vargas, em Fortaleza. A Operação, chamada de Cartão Vermelho 2 ocorre em domicílios de investigados, em Fortaleza e Brasília; com objetivo de dar andamento ao inquérito policial que apura indícios de atuação criminosa de servidores públicos; dirigentes de organização social sediada em São Paulo contratada para gestão do hospital de campanha e empresários.
O estádio de futebol Presidente Vargas teve as atividades esportivas suspensas em abril de 2020 para sediar uma unidade de saúde construída em situação de emergencial. O hospital desativado em setembro do ano passado, após atender 1,2 mil pacientes com Covid, segundo a Prefeitura de Fortaleza.
Investigações
A investigação que começou em 2020, iniciou a partir dos dados coletados e analisados pela PF e CGU na primeira fase da Operação Cartão Vermelho deflagrada. Dessa forma, a com análise do material apreendido na operação policial e do fluxo financeiro dos suspeitos. Assim, os investigados poderão responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de fraude à licitação, peculato, ordenação de despesa não autorizada por Lei e organização criminosa, e, se condenados poderão cumprir penas de até 33 anos de reclusão.