O Projeto UTIs Brasileiras, da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib) e do Epimed – uma ferramenta de análise de dados e desempenho hospitalar, realizou pesquisas entre os dias 1.º de março e 15 de maio em 450 hospitais em todo o Brasil, envolvendo 13.600 leitos de terapia intensiva e concluiu que apenas um em cada três pacientes graves de covid-19 que são entubados nas UTIs brasileiras se recupera e consegue voltar para casa, dois morrem.
A mortalidade desses doentes é de 66%, um número muito alto quando comparado aos internacionais. Os números refletem as precariedades do sistema de saúde do País e, eventualmente, o uso indiscriminado de medicamentos sem benefícios comprovados cientificamente, como a cloroquina.
“A mortalidade geral na UTI é de 21%, entretanto, entre a população de pacientes mais graves, chega a 66%”, compara o coordenador do Projeto UTIs Brasileiras, o médico intensivista Ederlon Rezende. “Ou seja, de cada três pacientes que vão para a ventilação mecânica, apenas um sobrevive. Essa doença não é uma gripezinha.”
A grande maioria dos internados em UTIs com covid-19 (71%) ou síndrome respiratória (75%) apresenta alguma comorbidade, como problemas cardíacos, diabetes e obesidade. “Ainda assim, é bom ressaltar que cerca de 30% não tinham nada”, lembrou o coordenador do levantamento. “Ou seja, a doença pode afetar qualquer pessoa.”
A grande maioria dos internados em UTIs com covid-19 (71%) ou síndrome respiratória (75%) apresenta alguma comorbidade, como problemas cardíacos, diabetes e obesidade. “Ainda assim, é bom ressaltar que cerca de 30% não tinham nada”, lembrou o coordenador do levantamento. “Ou seja, a doença pode afetar qualquer pessoa.”
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