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Covid-19 dribla confinamento e vacinação e leva Hungria ao colapso da saúde

Com a nova variante britânica a B.117 circulando no país; o aumento recorde de infecções pelo novo coronavírus, hospitais em colapso e uma possível terceira onda da pandemia. A Hungria colocou em dúvida a perspectiva de que a adoção conjunta de confinamento e vacinação fosse uma fórmula mágica contra a Covid-19.

De acordo com Béla Merkely, reitora da Universidade Médica Semmelweis; a nova variante mais contagiosa e letal, já causa de 80% a 90% dos novos casos em Budapeste. Até o momento o país registra 489.172 casos confirmados desde o inicio da pandemia, com 344.267 recuperados e 16.497 óbitos. Contudo, em apenas 24 horas, houve registro de 8.312 novos casos de covid-19 e 172 novas mortes devido a doença.

Além disso, em todo o país mais de 50% dos casos estão atribuídos à mutação; segundo informações do laboratório de sequenciamento Neumann Lab. Dessa forma, com o objetivo de conter o aumento de casos, uma nova rodada de medidas foi imposta nesta segunda (8), incluindo o fechamento da maioria das empresas e a suspensão do ensino infantil e do fundamental.

Ainda assim, a piora dos dados revelou que campanha de vacinação da Hungria, onde o governo aprovou imunizantes ainda não liberados pela União Europeia, como a Sputnik V, da Rússia, e a chinesa Sinopharm, não apresentou todo o efeito esperado. Em projeções mais recentes, o governo da Hungria afirma que o pico do contágio deve acontecer em abril.

Campanha Vidas Importam

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Joice Mara Araujo