De acordo com novo informe da AstraZeneca, farmacêutica que desenvolveu a vacina contra a Covid-19 em parceria com a Universidade de Oxford; os resultados das pesquisas adicionais revelaram “a fórmula vencedora” para o imunizante.
Segundo reportagem do Estadão que continha o informe; os novos resultados mesmo não estando completos nem completamente divulgados a agência reguladora britânica deve comentar os dados nos próximos dias.
Além disso em entrevista para o Jornal Sunday Time; o CEO da AstraZeneca, Pascal Soriot, afirmou que o imunizante em “proteção de 100%” contra formas graves da Covid-19. Ainda assim, vacinas criadas pela Pfizer/BioNTech e Moderna possuem eficácia de 95% e 94%, respectivamente.
“Acreditamos ter encontrado a fórmula vencedora e como alcançar uma eficácia que, com duas doses, é tão alta quanto as outras”, declarou o CEO Pascal Soriot ao Sunday Times.
Dessa forma, a reportagem relembra que os resultados provisórios anteriores a respeito do imunizante divulgados em novembro, a eficácia média chega a 70%; por outro lado, os medicamentos produzidos pela Pfizer/BioNTech e Moderna passam de 90%.
Mudança na Dosagem
Anteriormente, a vacina de Oxford teve aplicação em dois protocolos diferentes. No primeiro grupo, a eficácia chegou a 90% para voluntários que receberam primeiramente metade de uma dose; depois de uma dose completa um mês depois; contudo; o índice cai para 62% no grupo vacinado com duas doses completas.
Dessa forma, os resultados tiveram críticas a respeito do erro na injeção de meia dose; mesmo que um grupo relativamente pequeno tenha seguido esse protocolo. Por conta disso, a empresa anunciou que sua vacina exigia “estudos adicionais”.
Além disso, o imunizante fara parte do calendário de vacinação proposto pelo Ministério da Saúde; onde espera ter 100,4 milhões de doses do imunizante, de um total geral de 258,4 milhões de doses de diferentes vacinas.