De acordo com o documento formulado pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira, a Sociedade Brasileira de Infectologia e a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, a cloroquina e a hidroxicloroquina (receitadas usualmente para malária) não devem ser usadas como tratamento de rotina contra o novo coronavírus (Sars-CoV-2). Após revisarem três estudos, os especialistas afirmam que “as evidências disponíveis não sugerem benefício clinicamente significativo”.
Além disso, os medicamentos representam risco moderado de problemas cardiovasculares nos pacientes, como arritmia.
O uso da cloroquina e da hidroxicloroquina só pode ser considerado, segundo o documento, para casos graves, de pessoas hospitalizadas, em “decisão compartilhada entre o médico e o paciente”. Os profissionais de saúde devem evitar ministrar, ao mesmo tempo, medicamentos que também alterem os batimentos cardíacos.
Esta conclusão foi feita com o aval de 27 especialistas das citadas entidades.
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